segunda-feira, 27 de junho de 2011

Breve Reflexão sobre A Arte da Guerra

 


A Arte da Guerra, escrito há cerca de 2.500 anos, pelo general chinês Sun Tzu, esteve em moda recentemente. O tema central do livro versa sobre a guerra, estratégias para combater (e vencer), porque lutar, quando, como e onde fazê-la.

Embora o título sugira a guerra e possa parecer antigo, aborda temas atuais, com aplicações práticas em nosso dia a dia.

Transcedendo o tema guerra, os ensinamentos do livro são aplicáveis a qualquer situação cotidiana, tomemos como exemplo o trecho que versa: “conhece-te a ti e ao teu inimigo e, em cem batalhas que sejam, nunca correrás perigo” (2001:46).

A citação fala em inimigo, se ao invés dessa palavra usarmos o termo 'interlocutor', no lugar de batalhas, 'interação' e substituirmos correrás perigo por 'não sairás perdendo' teremos: conhece-te a ti e ao teu interlocutor e, em cem interações que sejam, não sairás perdendo (grifo nosso). Após as conversões, o que se tem é um modelo para negociação.

Pode-se ver que subjetivamente há 2.500 anos o que Sun Tzu queria dizer é que se deve conhecer o terreno onde se pisa para evitar insucessos. Esse ensinamento se aplica em sua totalidade em nosso cotidiano, quantas vezes somos direcionados para atividades ou situações das quais nada sabemos e precisamos tomar pé da situação para não cometermos erros?

O objetivo desse curto texto é provocar a reflexão sobre essa questão e fica pra quem quiser pensar um pouco mais, a recomendação de leitura da obra completa, que vale a pena por seu conteúdo, lembrando sempre que é necessário transceder tudo aquilo que ali está escrito.


Referências Bibliográficas

Tzu, Sun. A Arte da Guerra. Martin Claret, São Paulo, 2001.

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