domingo, 3 de abril de 2011

Informação um ativo em risco

 
                    No limiar do novo século (XXI), o mundo assiste a um processo, a globalização, fenômeno, que apesar de antigo, ganhou novos contornos e maior exposição na mídia, sendo apresentado como solução para o estágio de evolução que a humanidade se encontra.

                   Esse fenômeno possui vários aspectos de cunho cultural, comunicacional, político e econômico. Dessa forma, o desejo de ser cada vez mais competitivo, a fim de que se possa conquistar novos nichos de mercado e a necessidade da tomada de decisões em tempo real, gera novos modelos relacionais. Alvin Toffler afirma que “nas economias da terceira onda baseadas na mente, a produção em massa (que quase poderia ser considerada como a marca definidora da sociedade industrial) já é uma forma antiquada” (1993:39).

                 Diante do exposto e da afirmação do autor, pode-se pressupor que a informação passa a ter papel relevante e ser vista como bem de consumo com alto valor econômico no mercado de capitais, elemento de negócio, sendo considerada como um ativo importante, com valor estratégico para as organizações. Por seu valor estratégico, torna-se objeto de cobiça por parte de concorrentes desleais e pessoas mal intencionadas, além de muitas vezes ser exposta, de forma inconsciente, pelas pessoas que a acessam.

               Muitas vezes a informação dentro de uma organização não recebe os devidos cuidados, tendo em vista que aspectos de segurança básicos são negligenciados, os recursos carecem de treinamento, não existem procedimentos descrevendo quais ações devem ser tomadas para se reduzir os riscos, além da questão da cultura organizacional, pois em se tratando da implementação de mudanças muitas pessoas resistem a novas práticas por acreditar que funcionaram como entrave para a execução de suas atividades.

               Mais do que coletar dados, organizá-los ou processá-los para que seu acesso seja de forma rápida e precisa, faz-se necessário gerir os riscos que envolvem a guarda, o acesso e o manuseio dessas informações. A criação de salvaguardas que permitam a mitigação desses riscos torna-se fator preponderante na gestão da informação, de forma que se possa evitar roubo de informações, espionagem industrial ou vazamento de segredos.



Referências Bibliográficas:

CARMONA,Tadeu. Segredos da Espionagem Digital, desvende o submundo hacker. São Paulo: Digirati Books, 2005.
                                    . Ataque Hacker. São Paulo:Digirati Books, 2006.

CRONKHITE, Cathy & MCCULLOUGH, Jack. Hackers-Acesso Negado. Rio de Janeiro:Campus, 2001.

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.

MARCELO, Antonio & PEREIRA, Marcos. A Arte de Hackear Pessoas. Rio de Janeiro: Brasport, 2005.

MCMAHON, David. Ameaça Cibernética. São Paulo: Market Books, 2001.

RODRIGUES, Thiago (org.). Olhares ao Leste. São Paulo: Desatio, 2005.

TOFFLER, Alvin e Heidi. Guerra e Antiguerra – Sobrevivência na Aurora do Terceiro Milênio. 2a Edição. Rio de Janeiro: Record , 1993.

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