domingo, 29 de maio de 2011

Dica de Leitura - Fundação

Obra: Fundação
Isaac Asimov
Editora Aleph, SP,  2009



Fundação é uma trilogia de Isaac Asimov, escritor russo, naturalizado americano.

Iniciada em 1942 e concluída em 1953, a obra reúne situações ricas em detalhes, ação envolvente e personagens bem caracterizados.

Inspirada no livro do historiador inglês Edward Gibbon, "A História do Declínio e Queda do Império Romano", o livro embora ambientado em um cenário futurista, aborda temas atuais: militarismo, expansionismo, história, política, diplomacia, estratégia e psicologia.

É uma leitura que prende do começo ao fim, na qual é possível estabelecer paralelismos com passagens históricas, contudo, vale lembra que qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência...

Boa Leitura!


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Reflexões sobre o texto : The Evolution of International Society, de Robert H. Jackson

 
A sociedade internacional pode ser compreendida como uma resposta institucional pra acomodar uma realidade de coexistência entre diversas comunidades políticas.

Existem definições históricas que dizem que a sociedade internacional global contemporânea é o exemplo mais destacado de sociedades internacionais.

Pode-se conceituar sociedade política por quatro pontos:
1 – possuir uma população permanente
2 – ocupar um território definido
3 – possuir uma unidade governamental central
4 – ter governo independente

Dessa forma, o ponto principal no estudo das relações internacionais é a existência de estados ou comunidades políticas independentes, com um governo e soberania sobre uma superfície de terra e um segmento particular de população humana.

Alguns autores colocam que o diplomata da Grécia antiga, não era o mesmo diplomata da Renascença Italiana, que por sua vez difere do diplomata do século XVIII ou do século XX.

Os gregos antigos possuíam uma sociedade internacional, capaz de sobreviver por muitos séculos em um ambiente político circunvizinho de vários impérios hegemônicos, tais como Pérsia, Macedônia e o império Romano, baseado na soberania do estado com leis de guerra, reciprocidade e outros arranjos internacionais.

Já a sociedade internacional Italiana da Renascença se baseava no estado e nas identidades dos rivalismos urbanos entre os italianos, onde as pequenas sociedades acabaram sendo oprimidas por seus vizinhos mais poderosos.

A sociedade internacional da Paz de Westfália foi baseada em três princípios básicos:

1 – Rex ext imperator in regno suo (cada rei é o soberano em seu reino)
2 – Cujus régio, ejus religio (é a regra que determinava a religião em cada reino).
3 – Contrapeso da potência (dispositivo para impedir a dominação de outros estados por uma potência).

Graças as suas rivalidades e guerras, os estados europeus desenvolveram tecnologia militar e estrutura organizacional para projetar sua potência em escala global. Dessa forma a lei internacional européia, a diplomacia, e o contrapeso da potência, foram aplicados no mundo inteiro.

Com o fim das colônias, da Guerra Fria e a conseqüente desintegração da União Soviética e os paises do chamado bloco da Cortina de Ferro, temos hoje uma estrutura social global de normas compartilhadas e valores baseados no estado soberano, gerando debates sobre o futuro da soberania do estado e, por conseguinte, sobre o futuro da sociedade global contemporânea.

terça-feira, 17 de maio de 2011

100 Dias

Cem dias!
Hoje comemoramos cem dias no ar...

Quero agradecer aos nossos seguidores e visitantes que têm nos acompanhado e visitado durante este tempo.

Os números falam por si, é com enorme satisfação que vejo os resultados de uma idéia, ao consultar as estatísticas, constatamos que nesse período recebemos visitas dos mais variados cantos do mundo: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Cingapura, Portugal, França, Irã e Indonésia.

À todos vocês visitantes e seguidores, muito obrigado.


Vagner

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Resenha: O coração das Trevas

                   Conrad, Joseph. O Coração das Trevas. Cia das Letras, 2008.

                    A experiência do autor no interior do continente africano, onde presenciou as mais diversas atrocidades que o “homem branco” poderia infligir a outros povos, tornou-se fator fundamental para descrever em seu livro todos os elementos característicos do imperialismo. O capitão Marlow descreve a Companhia como “a maior coisa da cidade, e todos os que eu encontrava pelo caminho se orgulhavam dela. Iam operar um império no além-mar e ganhar uma profusão de dinheiro com o comércio”.

                   Representando essa Companhia no interior da África temos Kurtz, o personagem com enorme potencial, perdido no coração do continente, que o capitão Marlow é encarregado de resgatar em um vapor caindo aos pedaços.

                 Até chegar ao seu destino o capitão Marlow nos narra alguns elementos que denotam a presença do Estado dando suporte e proteção nesta exploração. Podemos perceber isso na citação sobre o ataque de um vaso de guerra contra a costa inteiramente vazia e na figura do construtor de tijolos enviado para a colônia há um ano e que não produz nada. A única preocupação dos “colonizadores” consiste em impor sua cultura aos nativos e apoderar-se de tudo o que possa representar valor monetário.

                Neste ponto surge Kurtz, fruto de praticamente toda a Europa, uma vez que era alemão, filho de pai inglês e mãe francesa, educado em parte na Inglaterra, como o disseminador da cultura ocidental em pleno continente “selvagem”. Porém enlouquecido pelo poder, torna-se um mero predador, tido como uma divindade, se faz adorar pelos nativos e incentiva-os a atacar outras tribos para aquisição de marfim.

                Os belos ideais de civilização serviam somente para mascarar os objetivos centrais do imperialismo, ou seja, dominação, aplicação do capital excedente e imposição da cultura européia aos povos “selvagens”.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

TOCAR, O SIGNIFICADO HUMANO DA PELE

 

                          Em nossa correria diária, acabamos negligenciando a nós mesmos; as tarefas ocupam todo o nosso tempo e atenção, esquecemos as necessidades e anseios do nosso corpo.

                         Podemos sanar esta deficiência simplesmente lembrando e estimulando o revestimento que temos, a pele. Nossa pele quando tocada pode nos transmitir inúmeras sensações e benefícios.

                         O poder do toque, ativa toda a capacidade que temos e não aproveitamos devidamente, diante disso tocar acaba se tornando algo de extrema importância no nosso dia-a-dia, é um meio de comunicação sem palavras, que pode se estabelecer com outras pessoas ou consigo mesmo.

                        O estímulo cutâneo, ativa inúmeros pontos esquecidos do nosso corpo, que só são lembrados quando reclamam causado-nos alguma dor ou incômodo.

                        A exemplo dos animais que em geral se tocam, devemos ter em mente que também somos animais e necessitamos do toque, pois a solução de muitos dos nossos problemas diários pode estar num simples toque.